Escolas municipais fortalecem valores de igualdade e cultura pelo Dia da Consciência Negra e Macuco unifica sua integração social e aprendizado

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, ganhou destaque especial nas unidades escolares da Rede Municipal de Ensino de Macuco. Elas promoveram inúmeras atividades de reflexão, conhecimento e valorização da cultura afro-brasileira. Em cada escola, professores, alunos e pessoal de apoio se uniram para promover de forma abrangente e bem planejada debates, produções artísticas e vivências culturais que reforçam o respeito, a igualdade e o orgulho das raízes que moldam a identidade brasileira e continuam sendo disseminadas com criatividade e diversificação.

Um verdadeiro show de movimentos deixou a garotada empolgada com a capoeira, uma das mais legítimas representantes da disseminação da Consciência Negra

Cultura, movimento e valorização da história

Na Escola Sylvia Bath Rosas, localizada no bairro da Volta do Umbigo, a data foi celebrada com uma programação vibrante e educativa. A presença do Grupo Abadá-Capoeira, conduzido pelo professor Castor, trouxe música, movimento e ancestralidade para dentro da escola. Os corredores ficaram repletos de trabalhos confeccionados pelas turmas, apresentados com carinho pelos professores. Foi um dia marcado pela celebração da resistência, da cultura e da história do povo negro, reforçando a importância de combater o racismo por meio da educação.

Atentos e concentrados em cada momento da apresentação cultural da capoeira, os alunos ganharam mais um dia de aprendizado da história da integração de raças

Histórias que despertam respeito

Durante todo o mês, a Creche Zilda Ribeiro Bianchini, no centro de Macuco, trabalhou o tema por meio de histórias que encantam e ensinam. Obras como ‘A Galinha da Angola’, ‘O Cabelo de Lelê’ e ‘A Varinha Mágica da Consciência’ ajudaram os pequenos a compreender que cada pessoa tem sua própria beleza. Assim como as flores possuem cores diferentes, cada um de nós traz uma singularidade especial. As crianças aprenderam que consciência significa respeito diário e que o verdadeiro brilho vem das histórias que carregamos no coração.

Atividades desenvolvidas na Escola da Volta do Umbigo mostraram que professores, alunos e atletas convidados construíram uma ótima sintonia

Diálogo e reflexão na Barreira

Na Escola David Coelho, no bairro da Barreira, a Consciência Negra foi trabalhada com conversas profundas e esclarecedoras sobre o racismo e suas consequências. Uma roda de conversa reuniu a ex-diretora Maria José Lima Costa, a enfermeira aposentada Dulce Meirelles e o professor de Língua Inglesa Samuel Siqueira, que compartilharam vivências e estimularam o debate. Os alunos também expuseram trabalhos e realizaram apresentações, fortalecendo a compreensão de que o respeito deve ser o fundamento de todas as relações humanas.

Rostos pintados, sorrisos contagiantes e a certeza de que as ações da Escola David Coelho dos Santos agradaram demais às crianças graças aos novos aprendizado

União para celebrar e refletir

Fechando as atividades, o CIEP Municipalizado Honório Peçanha, da Reta, promoveu um encontro especial entre alunos, professores e funcionários para celebrar a data e reforçar a importância do combate à desigualdade racial. As turmas desenvolveram trabalhos sobre cultura africana, pesquisaram personalidades negras de grande relevância e apresentaram danças típicas. A mensagem principal ecoou forte entre todos: respeito, união e amor devem existir sempre, independentemente da cor da pele ou da origem de cada pessoa.

Apresentações ganharam corpo e receberam muitos aplausos dos estudantes da David Coelho, que ficaram extasiados com a performance dos grupos convidados

Personagens históricos, a ex-diretora Maria José, a enfermeira aposentada Dulce Meirelles e o professor de Língua Inglesa Samuel Siqueira foram os convidados

Garotada se reuniu na quadra do educandário do município para acompanhar as atrações voltadas às comemorações pelo Dia da Consciência Negra

Cada atitude era voltada à valorização e respeito das origens e da cultura afro, que hoje está mais que enraizada em todo território nacional

No CIEP Honório Peçanha, sala de aula repleta de alunos acompanhando as explicações da diretora adjunta e professora Renata Menezes sobre as raízes afro

Reunião maciça da comunidade escolar do CIEP do bairro da Reta mostrou que o tema em Macuco é tratado com o devido respeito e relevância que merece

A frase escrita na parede ilustra com fidelidade o que todos deveriam carregar como mantra e a garotada do CIEP mostrou saber disso desde sempre

Exibindo os rostos pintados que remetem às tradições culturais africanas, as meninas do CIEP Municipalizado Honório Peçanha não esconderam a felicidade

Desde pequenos, os aluninhos da Creche Zilda Ribeiro Bianchini começam a ganhar ensinamentos sobre partes fundamentais da história da Consciência Negra 

Texto: Ricardo Vieira

Fotos: Rodrigo Cuco