Uma troca de experiências no contato direto com a população. Assim têm sido desenvolvidos os mais diversos trabalhos coordenados pela Secretaria de Saúde e Combate às Drogas de Macuco. Os próprios profissionais que atuam no setor fazem questão de reafirmar que não funcionam como meros prestadores de serviços, mas como amigos da população numa parceria de trabalho considerada bem sucedida.
Em recente contribuição com a Secretaria de Esporte e Lazer, quando da realização do 'Dia do Desafio', comprova que as pessoas que residem em Macuco também se sentem parte integrante da engrenagem que move esse segmento, que é fundamental para a melhoria da qualidade de vida.
Durante a ação popular, que contou com a participação efetiva de diversos integrantes da Secretaria de Saúde, atuando sob supervisão da enfermeira Jerusa Queiroz, foram oferecidos à população serviços de aferição de pressão arterial, testes de glicose e avaliação de sensibilidade para detecção de hanseníase.
Números obtidos durante o trabalho confirmam que mais de 200 procedimentos foram realizados. Quanto à aferição da pressão arterial, 93 pessoas passaram pelo 'esfignomanômetro', popularmente conhecido como aparelho de pressão. No teste que mede os níveis de glicose no sangue, foram 106 atendimentos. Enquanto que outras 17 pessoas receberam avaliação de sensibilidade para detecção de hanseníase.
Na ocasião, uma campanha explicativa sobre hanseníase foi desenvolvida pelos profissionais de saúde. A médica Mônica Fraga foi designada para a realização dos exames físicos nos macuquenses. Solícita e cuidadosa, ela esclareceu pontos importantes sobre a doença, que é infecciosa, causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, mas que é curável. Porém, se não tratada pode ser preocupante.
O diagnóstico da hanseníase é feito por um dermatologista através da avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, palpação de nervos e avaliação da força motora. Se o dermatologista desconfiar de alguma mancha ou ferida no corpo do paciente, poderá fazer uma biópsia da área ou pedir um exame laboratorial.
"É importante lembrar que a hanseníase é totalmente curável e não há motivo para preconceito, bastando ficar atento aos sinais e procurar o dermatologista, que prescreverá o tratamento adequado, que é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através de antibióticos usados para tratar as infecções. Outras informações são obtidas numa Unidade Básica de Saúde perto de sua residência", explica Jerusa.
Por: Ricardo Vieira
ASCOM Macuco