No Dia Mundial de Combate à AIDS, celebrado em 1º de dezembro, por determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Secretaria de Saúde de Macuco confirma seu engajamento na campanha e oferece ações de conscientização à população, que pode obter mais informações nas unidades de saúde do município.
Entre as iniciativas está o Teste Rápido, que pode ser realizado por quem manteve relações sexuais sem proteção ou se expôs em comportamento de risco, bastando procurar o setor de Combate às DST e AIDS, no Centro de Saúde de Macuco, de segunda a sexta, sempre no período da manhã. Faça o teste e fique sabendo
O que é HIV?
Causador da AIDS, o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) recebe esse nome por destruir o sistema imunológico. Ter HIV não é o mesmo que ter AIDS, pois há portadores do vírus (soropositivos) que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outros em relações sexuais desprotegidas; compartilhamento de seringas contaminadas; de mãe para filho durante a gravidez e na amamentação. Por isso, é fundamental fazer o teste e se proteger.
O que é AIDS?
AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema de defesa do organismo e aparecimento de doenças oportunistas. Como o vírus ataca as células de defesa, o organismo fica vulnerável a diversas doenças, de simples resfriados a infecções graves como tuberculose e até alguns tipos de câncer.
Como se pega o HIV?
Como o HIV está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, o vírus pode ser transmitido de várias formas: Sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal); Compartilhamentos de agulhas e seringas contaminadas; Da mãe infectada para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação; Transfusão de sangue contaminado; Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados. Evitar a doença não é difícil, basta usar camisinha nas relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas.
Como sei se tenho HIV?
Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. O resultado é seguro, sigiloso e realizado a partir da coleta de sangue. Os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.
Por que fazer o teste de AIDS?
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias, a contar da situação de risco, pois o exame (laboratorial ou teste rápido) busca anticorpos contra o HIV no sangue, no período chamado janela imunológica.
Como é o tratamento?
O Brasil encontrou um modelo de tratamento para a AIDS considerado pela OMS modelo para o mundo, incluindo acompanhamento periódico de profissionais de saúde e a realização de exames. A pessoa começa a tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e laboratoriais indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo e recupera as defesas do organismo. Para que o tratamento dê certo, o paciente não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los, pois dessa forma o vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Acompanhamento médico
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe sinais da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como AIDS. Tomar os remédios conforme as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. O uso irregular dos antirretrovirais acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que acompanha o paciente.
É possível viver bem com a AIDS?
Atualmente, existem medicamentos (coquetéis) que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada. Mesmo em tratamento, a pessoa com AIDS pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar, passear, se divertir e fazer amigos. O preconceito e a discriminação são as maiores barreiras no combate à doença, e os estigmas são provocados principalmente pela falta de conhecimento, mitos e medos.
Por: Ricardo Vieira
ASCOM Macuco